Publicado em:
29/1/2024
O consumo regular de alimentos fritos pode estar associado a vários riscos à saúde, principalmente devido ao alto teor de calorias e gorduras, sobretudo gorduras trans e saturadas, dependendo do tipo de óleo utilizado e da temperatura de fritura.
Além disso, o processo de fritura pode levar à formação de compostos potencialmente nocivos.
1. Doenças Cardíacas: O consumo frequente de frituras está ligado a um maior risco de doenças cardiovasculares, devido ao alto teor de gorduras trans e saturadas, que podem aumentar os níveis de colesterol LDL ("ruim") e diminuir os níveis de colesterol HDL ("bom").
2. Ganho de Peso e Obesidade: Alimentos fritos são densos em calorias, o que pode contribuir para um maior consumo de energia e levar ao ganho de peso e à obesidade.
3. Acrilamida: Durante o processo de fritura de carboidratos ricos em amido a altas temperaturas, pode ocorrer a formação de acrilamida, uma substância que tem sido associada ao risco de câncer em estudos com animais.
4. Produtos finais de glicação avançada (AGEs): São compostos formados quando os alimentos são cozidos a altas temperaturas, especialmente fritos. Os AGEs estão associados ao estresse oxidativo e à inflamação, e podem contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas.
5. Pressão Arterial Elevada: O consumo de comidas fritas, muitas vezes ricas em sódio, pode contribuir para a hipertensão.
6. Diabetes Tipo 2: Pesquisas sugerem uma correlação entre o consumo frequente de frituras e um maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.
7. Riscos Específicos de Alimentos Fritos: Cada tipo de alimento frito pode apresentar riscos adicionais. Por exemplo, fritar carnes pode resultar na formação de aminas heterocíclicas (AHAs) e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), que estão associados a um maior risco de câncer.
8. Qualidade do Óleo: O óleo de fritura reutilizado ou aquecido repetidamente pode degradar-se, formando aldeídos e outros compostos prejudiciais à saúde.
Optar por métodos de cozimento mais saudáveis, como assar, cozinhar no vapor ou grelhar.
Se você escolher fritar, controle a temperatura do óleo para evitar a queima e formação de compostos nocivos (idealmente, manter entre 160°C e 180°C).
Usar óleos mais saudáveis com alto ponto de fumaça, como óleo de canola ou de amendoim, e evitar reutilizar o óleo de fritura.
Incluir alimentos ricos em antioxidantes na dieta para ajudar a neutralizar os efeitos potencialmente danosos de dietas ricas em alimentos fritos.
Limitar a ingestão de frituras, mantendo uma dieta diversificada e rica em alimentos naturais, grãos integrais, frutas e vegetais.
Considerando os riscos associados ao consumo frequente de alimentos fritos, é aconselhável limitar a ingestão de frituras e privilegiar métodos de cozimento que promovam uma dieta mais saudável. Quando a fritura for escolhida, fazer isso conscientemente e com cuidado pode ajudar a reduzir alguns dos riscos à saúde.